Primavera

Primavera
Primavera de Botticelli (imagem da Google)

ADÁGIO


Tão curta a vida e tão comprido o tempo!...
Feliz quem o não sente.
Quem respira tão fundo
O ar do mundo,
Que vive em cada instante eternamente.

Miguel Torga































sábado, 30 de outubro de 2010

Mudança de tempo...

eu associei,

tudo com o tempo,

imprevisivel...

tudo e mais alguma coisa,

evolui, degrada-se

como a relva...

ou a vontade de sair de casa,

e efectivamente,

aprovar a merda dum orçamento,

neste caso nacional,

ou pode-se ligar com a insanidade,

essa é mesmo mental

internacionaliza-se,

ou a palavra mais utilizada, globalização,

está por todo o lado,

é como a metereologia,

poluição, presente na minha cabeça,

neste momento

olhei pelo horizonte,

já me falaram em coisas tortas

Torre Pizza,

mas como olho para o meu cérebro,

até um cigarro está mais inclinado...


estou queimado e verde,

os meus pulmões,

completamente intoxicados,

genocidio de neurónios...


hoje, apetecia-me ser mais igual,

comer televisões,

encher-me de mistérios

em volta dos olhares do Rui e da Joana

que vão namorar e toda a gente sabe,

Nós, gente, sabemos como acaba bem,

nunca sabemos o que esperar do mal,

bom era estar um sol grande lá fora,

e se tiver chuva "o quê que vou fazer?"

"Ai meu deus! Como ela cai?"

Isso é retórico, especulativo, expectativo,

o que é?

é como o tempo de tragédia...

Alguém comparou, eu atrevi-me,

admirem-se se o sonhos vossos

são irreconquistáveis

ou se apanharam uma enxorrada,

p'ra quem não sai de casa,

está muito desapontado...


A imaginação, completamente diferente

do sentido de esperança,

não tem asas, portanto tens de trabalhar

mas isso é bom? tem de se sustentar!


Jimmy

terça-feira, 5 de outubro de 2010