Primavera
ADÁGIO
Tão curta a vida e tão comprido o tempo!...
Feliz quem o não sente.
Quem respira tão fundo
O ar do mundo,
Que vive em cada instante eternamente.
Miguel Torga
sábado, 9 de janeiro de 2010
Richard Buckminster Fuller
Para uma geração norte-americana cuja consciência despertou durante os anos 60 e 70, Richard Buckminster Fuller - ou Bucky, como todos o conheciam - foi o flautista de Hamelim do humanismo científico. Falecido em 1 de Julho de 1983, aos 88 anos, o génio amigo do planeta teve uma carreira fulgurante, de tal forma que a admiração por Fuller exprime-se geralmente em termos superlativos. O compositor John Cage, por exemplo, é de opinião que seremos recordados como aqueles que viveram na época de Buckminster Fuller. Marshall McLuhan não se fica atrás, considerando-o o Leonardo da Vinci dos tempos modernos.
Esta não é das mais originais observações do célebre teórico dos mass media, pois a comparação de Fuller e da Vinci é tão evidente que fazê-la se tornou um lugar comum. Isso, contudo, não invalida a sua verdade. Senão vejamos: arquitecto, engenheiro, cartógrafo, cosmólogo, matemático, cientista social, teórico educacional, perito em computadores, inventor, filósofo, visionário, poeta - como o génio da Renascença, Fuller foi uma dúzia de pessoas habitando o mesmo corpo.
(http://www.wook.pt/authors/detail/id/10171)
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